Estado pode pagar R$ 50 mil por
obrigação desrespeitada.
Segundo MPT local não segue normas de saúde e segurança do trabalho.
Taisa
AlencarDo G1 Petrolina
O Estado de Pernambuco terá seis meses
para adequar a unidade do Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina, a
condições seguras e sadias de trabalho para os profissionais que trabalham no
local.
A decisão foi tomada depois que uma Ação Civil Pública (ACP), movida pelo
Ministério Público do Trabalho (MTP) em Pernambuco foi ajuizada.
A ação contra o IML foi ingressada pelo procurador do Trabalho Ulisses
Carvalho, em agosto de 2015, depois que a gestão do IML/Petrolina não seguiu as
recomendações do MPT e negou firmar Termo de Ajuste de Conduta (TAC), junto ao
órgão.
Segundo o procurador, o órgão descumpria normas de saúde e segurança do trabalho.
O processo usou como base inspeções realizadas no IML pelo Conselho Regional de
Medicina de Pernambuco (Cremepe), pela Superitendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE) e pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de
Petrolina.
Entre os principais problemas verificados estão a ausência de equipamentos de
proteção individual (EPIs) para os profissionais, a exposição a agentes
biológicos e químicos por falta de higienização do ambiente, iluminação e
ventilação precárias, além da falta de Prevenção de Riscos Ambientais.
De acordo com a sentença, devem ser corrigidas 22 infrações averiguadas pelo
MPT, no prazo de seis meses, contados a partir do dia 29 de março. De acordo
com o órgão, o Estado de Pernambuco já foi notificado pela justiça. Caso ocorra
descumprimento, será aplicada uma multa no valor de R$ 50 mil por obrigação
desrespeitada e R$ 15 mil por trabalhador prejudicado.
O Estado apresentou recurso da decisão, que foi analisado na úlima terça-feira
(26). Mas, a obrigatoriedade de adequar a sede do IML, conforme exigido pelo
MPT, foi mantida.
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